Tenho grande carinho por livros de garimpar.
Numa tarde em Monteiro Lobato vi um passarinho verde. Exceto pelos periquitos, passarinho verde é coisa rara. Tanto que se diz daquele que ri à toa: "esse aí parece que viu um passarinho verde".
Ainda estava encafifado, "que passarinho verde é esse?", quando vi, voando ao redor, um outro parecido, mas azul.
Procurei no "Aves do Brasil", do Dalgas Frisch, e estava lá, em lindo desenho, o casal. A patroa do saí azul é verde.
As frases em latim eu cato no "Não perca seu latim", do Paulo Rónai, e as árvores procuro no "Árvores brasileiras", do Harri Lorenzi, o consultor do ótimo programa de televisão "Um pé de quê?"
Imagens, como as de aves e árvores, não têm ordem alfabética. Pra achar no livro o que viu na vida tem que folhear.
As expressões latinas têm ordem, mas a gente folheia também.
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