Sou adepto do livro eletrônico (virtual todo livro é), ou pelo menos não sou do exército de resistência.
Dizem que é difícil se acostumar, mas é preciso ter calma!
Quando o livro substituiu o pergaminho, também fiz careta, mas depois me acostumei, mesmo considerando um prejuízo esse negócio de deixar o parágrafo ou a estrofe anterior encoberta pela página virada.
Fico feliz que o livro eletrônico, como o bom pergaminho, possibilite o “rolar”, contínuo, em vez do “virar”, brusco, embora o medo de perder leitores nostálgicos tenha mantido nele, por enquanto, a organização em páginas.
O único aspecto que estranho é o fim da “edição” como marco do pensamento do escritor naquele momento.
Os autores sempre mudaram seus textos em casa, mas publicar era um ponto final, só alterado por outro ponto final da nova edição. Degraus da evolução.
Por exemplo, acabei de mudar o texto abaixo “Regra deseducadora”. Tentei corrigir uns tropeços de redação e acrescentei um final para ampliar o argumento. Ainda que fosse obra importante, que merecesse atenção histórica, quem saberia desse passo?
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