O amor redime.
Está num monte de histórias escritas e filmes de amor. O cara é um crápula, começa a amar e logo tá todo mundo chorando por ele.
O maior exemplo de que me lembro é o King Kong. Por causa do grande amor e dos imensos olhos tristes do macacão, todos derramam baldes de lágrimas entre as cadeiras do cinema e maldizem a civilização que tratou tão mal o apaixonado. Nos nossos dias de preservação ambiental, a crueldade parece ainda maior.
Ninguém se lembra que, nos séculos anteriores à chegada da loira, o gorilão exigiu dos pobres nativos, todos os anos, que entregassem sua moça mais linda para comer por via oral.
Enquanto todos choravam em Nova Iorque, havia festa na aldeia.
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