Uma das dificuldades de ser brasileiro (dizia o Tom que o Brasil não é país para principiantes) é a sensação de que vários problemas fundamentais se perpetuam.
Quando o Chico fez a letra de Pivete para a música do Francis, ela tinha esse verso: "Agora ele se chama Emersôn" (a tônica caía assim, no final do nome do corredor, em uma licença poética de mpb).
Anos se passaram, a música foi regravada com um acréscimo ("ahhh, monsier have money pra manjar?") e o campeão foi trocado: "Agora ele se chama Ayrtôn".
Veio outro campeão e nada mudou, só a música.
E não foi só um. Houve um campeão entre os dois (Nelsôn), que nem foi citado. Três hiper-vencedores de fórmula 1 e os pivetes continuam os mesmos pivetes.
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