terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Piadas sempre

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Adoro piadas. Abomino quem as copia, como fez recentemente um poeta de editora importante. Solenemente reproduziu uma piada velhíssima como se fosse poema seu, sem nenhuma indicação da autoria popular. Desrespeitar autoria popular é o plágio mais covarde. Como é criação coletiva, anônima, quem vai reclamar? e tem mais um agravante: o que vai pro livro se congela.

Curioso como os comediantes (ou nem tanto) atuais se aproveitam da mudança das relações entre os gêneros para contar, com a maior cara de pau, como se fossem novas, deles, aquelas piadas mais machistas, que só contávamos no botequim, meio ébrios, escondidos das parceiras.

Duas das melhores piadas que já ouvi são essas que botei neste blogue (clique). As duas de caipiras, lógico. A da comadre, acho que é a única piada verdadeiramente feminista que conheço. Espero que minhas amigas também achem.


Quando era moleque, éramos encafifados sobre quem inventaria as piadas. Houve a crença de que elas nascessem na cadeia. Só "desocupados" poderiam pensar naquela insanidade. Romântica visão da prisão que a gente tinha.

Esses dias recebi essa bem infame do Mussum. Por que a piada inteligente é engraçada a gente sabe facinho. Mas e essas maravilhosas infames? Por que a gente ri tanto? será que a bobeira humana generalizada nos desculpa da própria e nos faz gargalhar? Talvez seja o riso mais autêntico.
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Um comentário:

Emilia disse...

ahahaha, a piada é ótima! adorei!