quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Crescer

Em um dia infernal, escorraçado pela tristeza do trabalho, corri pra um almoço em padaria. Como a Estrela do Butantã estava lotada, um senhor me pediu um cantinho da mesa. "Claro!".

Ele comia uma costelinha esturricada que, apertada entre o garfo e a faca, pimba pra fora do prato! "Desculpe!"

"Que nada! Eu sempre derrubo tudo. Minha mãe, quando eu era criança, me proibiu de vestir uniforme antes do café. - 'Estou cansada de lavar uniforme sujo de café com leite'... continuo o mesmo, não mudei nada".

Riu: "e nós crescemos?"

Puxa!... Isso lá é pergunta que se faça?

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Um comentário:

Fernanda Rodrigues de Miranda disse...

Ara, do verbo rasgar ou da etimologia das manhãs que dão origem aos pássaros?

roubei uma foto sua pra por no meu blog... me dê as licenças, era caso de vida ou mais vida...